Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia
Apesar de serem patologias prevalentes na população, ainda são pouco diagnosticadas pois pessoas que sofrem desses transtornos tendem a adiar a busca de tratamento, seja por receio, desconhecimento ou estigma social.
O que é transtorno afetivo bipolar e quando procurar ajuda?
O transtorno afetivo bipolar é classificado como um distúrbio psiquiátrico e tem como principal característica a alteração recorrente de humor, que pode alternar entre episódios de euforia ou exaltação do humor e depressão. Segundo dados da OMS, cerca de 140 milhões de pessoas em todo mundo, são portadoras desse transtorno.
A intensidade das crises variam de acordo com cada um, assim como a duração e a frequência. A patologia atinge ambos os sexos e geralmente tem início na vida adulta (a partir dos 21 anos) e você deve procurar ajuda em qualquer suspeita de alterações mentais.
Quais são as causas do transtorno afetivo bipolar?
A causa exata do transtorno bipolar ainda não foi comprovada, mas estudos atuais relacionam fatores genéticos, alterações em partes específicas do cérebro, e desequilíbrio entre neurotransmissores, como a serotonina.
Alguns sintomas podem classificar a fase de euforia, como:
hiperatividade repentina
excesso de energia e impulsividade
desvio de atenção e dificuldade de foco
Sensação de empoderamento ou intenso bem estar
privação de sono por ‘não estar cansado’
Já na fase depressiva, se destacam os seguintes sintomas:
Ansiedade e sentimento de culpa
Perda ou ganho de apetite ou peso
Perda de interesse em coisas e pessoas
Desânimo até nas tarefas mais comuns
Cansaço e fadiga
O transtorno bipolar não tem cura, mas existem métodos para controle e em geral uma boa resposta ao tratamento. A abordagem terapêutica envolve desde psicoterapia para prevenção de crises ao uso de medicamentos para controle e prevenção de crises. Mudanças no estilo de vida também são um ótimo complemento.
Além disso, é preciso lembrar que, pessoas diagnosticadas com bipolaridade devem evitar potenciais gatilhos como: privação de sono, sobrecarga de atividades, abuso de consumo de café, estimulantes ou álcool.
Esquizofrenia
A esquizofrenia reúne transtornos psiquiátricos graves que alteram o modo de pensar e agir em sociedade que podem ser causados por fatores genéticos e alteração nos neurotransmissores. A percepção de realidade (dificuldade em distinguir algo real do imaginário) é modificada e sintomas como delírios e alucinações se tornam comuns, assim como isolamento social e perda do interesse em atividades.
O início dos sintomas se manifesta em ambos os sexos, geralmente, entre o final da adolescência e o início da vida adulta. E, assim que acontecem as primeiras suspeitas da patologia, um psiquiatra deve ser consultado.
Quais são as causas da esquizofrenia?
Assim como muitos outros transtornos psicológicos, a esquizofrenia não tem uma causa comprovada. Mas, fatores genéticos, ambientais e condições de saúde podem contribuir no desenvolvimento da doença.
Alguns sintomas que classificam a doença:
Alucinações (ouvir e ver coisas irreais)
Delírios (ideias ou crenças distorcidas)
Insônia e falta de foco
Apatia ou indiferença em situações importantes
Queda de desempenho em diversas áreas
Isolamento social
Sempre orientado por um psiquiatra, o tratamento é feito com medicamentos antipsicóticos que auxiliam no controle de delírios e alucinações. Outros remédios tipo ansiolíticos, podem ser utilizados pois ajudam no alívio da agitação e ansiedade.
Porém, a realização de outras práticas como a terapia ocupacional, podem contribuir com a reintegração do paciente e possibilitar o melhor convívio em sociedade!
Se identificou com algum dos sintomas?
Então é hora de buscar auxílio médico para obter o diagnóstico e tratamento adequado. Atualmente, temos excelentes métodos, tecnicamente comprovados para tratar depressão, ansiedade, síndrome do pânico e TOC sem tornar o paciente dependente de medicação, devolvendo a qualidade de vida e bem estar.
Não deixe sua saúde para depois